quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Pequim: O mistério do Parque Olímpico




Numa cidade em que se anda sempre no meio de multidões, o Parque Olímpico, onde se concentram os principais locais de competição, é um autêntico mistério: quase não tem ninguém.
Ao contrário do que sucedeu, nomeadamente, em Atlanta, Sydney e Atenas (para só referir aqueles em que tenho conhecimento presencial), aqui as lojas e pavilhões dos principais patrocinadores encontram-se com poucas pessoas. Nem sequer é necessário formar fila à porta. E nas áreas livres, junto às tendas de bebidas, há sempre lugares vagos. Nalgumas zonas, este até parece um parque... fantasma.
A situação começa a preocupar os responsáveis do Comité Olímpico Internacional, pressionados, naturalmente, pelos seus patrocinadores que vêem o seu investimento comprometido com a ausência de «clientes».
A explicação para a ausência de pessoas parecer estar relacionada com a dificuldade em comprar os passes de um dia para o Parque Olímpico - assim, só lá andam os sortudos que conseguiram bilhetes para as competições. Ao que parece, os organizadores chineses não incentivaram a compra dos passes, por razões de segurança, como forma de evitar grandes multidões.
Mas, perante a pressão do COI, isso deve mudar em breve, em especial a partir de sexta-feira quando o estádio entra em pleno funcionamento com o início das provas de atletismo. Até porque candidatos ao passe não devem faltar, tendo em conta as multidões que continuam, todos os dias, a aglomerar-se do outro lado da vedação. A olhar para o «Ninho», o «Cubo» e o deserto em redor.

1 comentário:

Anónimo disse...

teste sem água