sábado, 28 de junho de 2008

Vídeo: Mandela e os Olímpicos


Nelson Mandela, a única unanimidade mundial existente actualmente no planeta, começou hoje, em Londres,a celebrar os 90 anos (que só vai completar a 18 de Julho). Vale a pena recordar aqui um anúncio «antigo» do Comité Olímpico Internacional, em que o velho líder sul-africano celebra o humanismo dos Jogos.

Doping: Bulgária retira equipa de halterofilismo

A Bulgária decidiu retirar a sua equipa de halterofilismo de todas as competições dos Jogos Olímpicos de Pequi, depois de onze dos seus atletas terem dado positivo num controlo anti-doping: oito homens e três mulheres.
Não está excluída a hipótese de sabotagem, mas os organismos desportivos búlgaros decidiram actuar de imediato e de forma honrada. Um bom exemplo.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Previsão: China vai ganhar 88 medalhas

Os atletas da República Popular da China vão ganhar 88 das 928 medalhas em disputa nos Jogos Olímpicos de Pequim, mais 25 do que as que conquistaram, há quatro anos, em Atenas, segundo uma previsão da empresa de consultadoria Pricewaterhouse Coopers (PWC).
De acordo com o estudo, a China vai ganhar mais medalhas do que qualquer outra nação, devido ao «factor casa», ao apoio governamental dedicado ao desporto e ao recente crescimento económico.
Em segundo lugar nesta previsão da PWC, ficarão os Estados Unidos (87 medalhas), seguidos da Rússia (79), Alemanha (43), Austrália (41), Japão (34), França (30), Itália (29), Reino Unido (28) e Coreia do Sul (27).
A PWC prev~e ainda que, face a Atenas-2004, os países que registarão, em Pequim, mais medalhas ganhas serão a Polónia, a Indonésia e o México (de 10 para 14). Os maiores perdedores serão os Estados Unidos e a Rússia, com menos 16 e 13 medalhas, respectivamente.
O estudo indica que 30 países vão ganhar 762 medalhas, cabendo as restantes 166 aos outros cerca de 170 países.
Portugal não é sequer mencionado nesta previsão.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Doping: Justin Gatlin pode regressar?!

No mínimo, esta é a versão americana do «apito»... perdão... «sprint dourado»: Justin Gatlin, dopado confesso e campeão olímpico e mundial dos 100 metros, foi autorizado a participar nas provas de selecção dos Estados Unidos para os Jogos Olímpicos de Pequim, que decorrem, a partir de dia 27. Contrariando toda as decisões dos organismos desportivos, que tinham decretado uma suspensão de quatro anos ao homem que venceu Francis Obikwelu em Atenas (por um centésimo!), o juiz considerou que Gatlin pode participar nos «trials» porque o seu primeiro «positivo», em 2001, tinha sido motivado por um problema de saúde - um medicamento contra o défice de atenção - e não para benefeciar a sua actividade desportiva.
A verdade é que o seu segundo positivo foi, confessadamente, por testosterona - uma droga que, actualmente, é punida de forma exemplar.
Uma coisa é certa: se Gatlin correr em Pequim, abrirá uma brecha difícil de superar na credibilidade da luta contra o doping.

sábado, 14 de junho de 2008

China: Um bebé chamado... Jogos Olímpicos

Desde que a China lançou a primeira candidatura à organização das Olimpíadas, mais de 4000 crianças foram baptizadas com o nome de Aoyun, que significa Jogos Olímpicos. Segundo a BBC, os serviços oficiais responsáveis pela emissão dos bilhetes de identidade afirmam que mais de 92% dos 4104 Aoyuns registados são rapazes.
A primeira vaga de Aoyuns surgiu em 1992, com a primeira candidatura de Pequim, com o registo de 680 crianças. Depois, em 2002, mais 553 bebés foram registados com aquele nome, um número que tem estado sempre a crescer.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Atletismo: Dayron Robles bate recorde dos 110 metros barreiras


É assim uma prova perfeita: com uma técnica irrepreensível, uma cadência sem quebras e um controlo total do corpo, o cubano Dayron Robles, 21 anos, correu por cima das barreiras em vez de as saltar. O resultado foi um brinde especial para o atleta e para todos os espectadores que presenciaram, na quinta-feira, 12, o meeting de atletismo em Ostrava República Checa: um novo recorde do mundo dos 110 metros barreiras, com a marca de 12,87 segundos menos um centésimo do anterior recorde,do chinês Xiang Liu, obtido no dia 11 de Julho de 2006. Mais uma prova que promete acesa competição em Pequim!

terça-feira, 10 de junho de 2008

China-EUA: A diplomacia do ping-pong


Os mais desatentos lembram-se, pelo menos, de uma das cenas mais famosas do filme «Forrest Gump», em que Tom Hanks aviava uma série de atletas chineses com uma rapidez notável. A verdade é que a diplomacia do ping-pong existiu mesmo e foi fundamental para o estabelecer de relações diplomáticas entre a China e os Estados Unidos, na era de Mao e de Nixon. Agora, em vésperas de Jogos Olímpicos, alguns dos mentores e protagonistas desse acontecimento desportivo que permitiu o intercâmbio entre os dois países, em 1971 e 1972, voltam a reunir-se. Vale a pena acompanhar tudo isso aqui.

domingo, 8 de junho de 2008

China: A visão de Fernando Henrique Cardoso

O ex-Presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, foi à China, em viagem de turismo, e ficou fascinado com o que viu e com as diferenças que encontrou face ao que conhecia das suas visitas oficiais. Na sua coluna habitual no «Estado de São Paulo», FHC assina um texto intitulado «A China das pessoas», onde deixa algumas impressões relevantes:
«Estive na China nos dez últimos dias de Maio. Na primeira vez que andei por lá, em 1995, era presidente da República. Em visita oficial se vêem muitos tapetes vermelhos, conversa-se com os líderes políticos, há muitos banquetes, mas pouco se vê do povo. Desta feita, viajando com um casal amigo, foi diferente: fomos ver a China do dia-a-dia, sem estatísticas ou relatórios oficiais.
Por onde passei vi obras em andamento e me entusiasmei com a grandiosidade, tanto nos aeroportos e terminais de Beijing ou de Xangai como na longínqua cidade de Urumqi, na região autônoma de Xinjiang, que faz fronteira com o Casaquistão e a Mongólia. A cidade, plantada no Deserto de Gobi, tem cerca de 3 milhões de habitantes, um enorme aeroporto, hotéis de luxo, muitas fábricas e é um centro comercial que espalha produtos por toda a Ásia Central. Cidades bem menores, como Turpan, no Xinjiang, ou Dunhuang, num oásis da vizinha província de Gansu (uma das mais pobres da China), dispõem também de razoável base urbana com certo dinamismo.
Eu esperava ver Beijing transformada, mas não tanto: avenidas largas com edifícios modernos. A Cidade Proibida não perdeu o charme e prova que vem de longe o senso monumental na China. Hoje os monumentos são de uso público: o enorme e belo estádio da Olimpíada ou o teatro nacional em forma de gigantesco ovo de avestruz. Diante deles a Praça Tiananmen, se não se apequenou - o que seria impossível -, fez do retrato de Mao um detalhe menor, até porque encolheu.
A realização da Olimpíada dá ensejo a obras urbanas mesmo em pequenas cidades e serve para reafirmar os avanços alcançados. Mormente agora, com os terremotos e inundações a desafiar a capacidade de resposta do governo à tragédia. Em mais de uma ocasião nossos interlocutores mencionaram com emoção que o presidente Hu Jintao e seus ministros estão percorrendo as áreas afetadas, cena rara num país em que o poder era distante do povo. Agora a TV o mostra próximo.
(...)
Com o passar dos dias, mais do que a grandiosidade o que marca é ver as pessoas, cômodas em suas cidades e seus povoados, decentemente trajadas, amáveis e brincalhonas, nas lojas, nas ruas, nos bares ou nos mercados populares. Frutas, legumes, peixes e carnes abundam nos mercados de Xangai. Também nos mercados das áreas pobres, nos cafundós da China profunda, não falta comida. Almoçamos na casa de uma família, chefiada por uma viúva, em plena zona rural em Turpan, onde se produzem uvas no deserto irrigado e acumulam terras e algum bem-estar. De socialismo ninguém fala.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

2016: Chicago, Tóquio, Rio de Janeiro ou Madrid?





A Comissão Executiva do Comité Olímpico Internacional escolheu as quatro cidades candidatas à organização dos Jogos Olímpicos de 2016: Chicago (EUA), Tóquio (Japão), Rio de Janeiro (Brasil) e Madrid (Espanha). Foram excluídas as candidaturas de Praga (República Checa), Baku (Azerbaijão) e Doha (Qatar).
Ao anunciar a lista de finalistas, Jacques Rogge, presidente do COI, sublinhou que «uma concorrência tão forte é um tributo à saúde do Movimento Olímpico.»
E o mínimo que se pode dizer é que esta será uma escolha renhida e difícil. Algumas impressões sobre cada uma das cidades:
Chicago: Nunca organizou os Jogos e há muito que não apresentava uma candidatura. No entanto, representaria o regresso dos Jogos aos EUA, 20 anos depois de Atlanta... que não foram propriamente um modelo de organização. Mas depois de dois Jogos na Europa (Atenas 2004 e Londres 2012), um na Oceânia (Sydney 2000) e um na Ásia (Pequim 2008), pode ser que 2016 seja mesmo o ano do regresso ao continente americano.
Tóquio: Já organizou os Jogos, em 1964 - tempo demasiado distante para permitir um regresso. Tem, no entanto, contra si o facto de dificilmente uma candidatura asiática poder ganhar a organização dos Jogos apenas oito anos depois de Pequim (a capital chinesa teve de esperar um interregno de 20 anos face a Seul).
Rio de Janeiro: Uma surpresa que ganha peso. Tem, do seu lado, a simpatia de poderem ser os primeiros Jogos no continente sul-americano e beneficiar do actual crescimento económico do Brasil, um país que parece, finalmente, dar certo. O problema é a segurança - mas isso também não impediu a África do Sul de ganhar o Mundial de futebol de 2010.
Madrid: Esteve quase a ganhar, como «outsider», a organização dos Jogos de 2012 e volta agora à carga. Possui uma das candidaturas mais elogiadas e as suas infraestruturas estão quase todas prontas. Só não é a favorita absoluta por uma questão de rotatividade entre continentes: a sua vitória significaria que durante oito anos os Jogos Olímpicos não saíriam da Europa.
A decisão é para o ano

terça-feira, 3 de junho de 2008

Doping: Michael Johnson devolve medalha


Michael Johnson anunciou que vai devolver a última medalha de ouro que ganhou nos Jogos Olímpicos, na estafeta de 4x400 metros, em Sydney 2000, por concordar que ela foi ganha de forma injusta - um dos seus companheiros, Antonio Pettigrew, confessou estar dopado.
Num artigo no seu site pessoal e hoje publicado no Daily Telegraph, de Londres, Michael Johnson desfere um violento ataque ao seu antigo companheiro e amigo e, num gesto sem precedentes, anuncia que vai devolver, voluntariamente, a última das suas cinco medalhas de ouro ganhas em Jogos Olímpicos.
Alguns extractos:
«The news that Antonio was expected to testify to having taken performance-enhancing drugs shocked me like no other drug-related story. Having received news over the past few years of many other athletes having cheated, I had reached a point of no longer being shocked. But this one was different.
He was someone I considered a friend. We both arrived on the international and professional track scene around the same time and while we sometimes competed against one another in the same event, we developed a friendship early on and always had mutual respect for one another.
Because Antonio has admitted to taking banned substances from 1997 to 2001 there is a good chance that the United States' 4 x 400 relay records and medals won during that time period will come into question. I competed on the 2000 Olympic 4 x 400 relay with Antonio and we also set the 4 x 400 world record together in 1998.» (...)

«I have vigorously defended this sport over the past six or so years since the drug scandals started. I have pointed out how athletics tests its athletes more than any other sport and how it has a zero-tolerance policy and how it is unfair that, because of holding itself to a higher standard, it has become a victim of that.» (...)

«I also said in the past that I don't buy the excuse that coaches are pressuring athletes to use drugs and used myself as an example that in my four years as a junior and 11 years as a professional no one ever approached me about using drugs. Now I realise that when I chose Clyde Hart, the only coach I ever had, because of his reputation for honesty and integrity, I would be shielded from the dirty and dishonest side of the sport and that everyone wasn't as fortunate to have a coach with such a solid reputation, conscience, and righteous moral compass.» (...)

«I am deeply disappointed in Antonio and in the sport of athletics. I now realise that there have been a significant number of athletes and coaches in this sport who have cheated and taken the short cut, and many of them knew who else was cheating. But I will not give up on this sport and the current group of young athletes like Jeremy Wariner, Allyson Felix, Tyson Gay, Christine Ohuruogu, Usain Bolt and Asafa Powell. I will continue to support them but the difference is that now I can certainly understand why some fans may be hesitant to do so themselves.» (...)

«As for the gold medal I won with Antonio, and Alvin and Calvin Harrison, who have all admitted to or have tested positive for drugs since 2000 when we won the medal, I'm sure that there will be calls for us to give it back. I'm not sure what will happen with that effort, but I know that the medal was not fairly won and that it is dirty, and so I have moved it from the location where I have always kept my medals because it doesn't belong there. And it doesn't belong to me.
So, as difficult as it is, I will be returning it to the International Olympic Committee because I don't want it. I feel cheated, betrayed and let down.»

domingo, 1 de junho de 2008

Natação: Dia histórico para Portugal

A natação portuguesa entrou hoje para a história da modalidade. Depois de, no sábado, Daniela Inácio ter garantido a presença nos Jogos Olímpicos de Pequim, na estreia da prova de 10 quilómetros em águas abertas, no domingo foi a vez do nadador de origem ucraniana Arseniy Lavrentiev também se apurar para a mesma competição, na categoria masculina. Apenas dez nações conseguiram a proeza de ter representantes masculinos e femininos nesta prova em Pequim, apenas acessível a 25 atletas em cada género.
Daniela Inácio qualificou-se na madrugada de sexta para sábado, ao alcançar a 11.ª vaga no Test Event realizado na capital chinesa. A nadadora do Belenenses conseguiu o apuramento através de um sprint final de mil metros, garantindo o último lugar de acesso aos Jogos Olímpicos, para a competição de 10 quilómetros, onde estarão presentes apenas as 25 melhores nadadoras mundiais (14 apuradas no Mundial e 11 na prova de hoje).
Daniela Inácio fez o tempo de 2:04.29.6, a 3m41s1 da vencedora, a norte-americana Chloe Sutton (2:00.48.5). No segundo lugar ficou a italiana Martina Grimaldi (2:01.19.7) e em 3.º a sua compatriota Alice Franco (2:01.36.5). A primeira nadadora não qualificada, a suíça Swann Oberson, ficou a dois segundos de Daniela Inácio.
Como a prova apenas permitia apurar uma nadadora por país, e a Itália, México e Eslováquia colocaram duas nadadoras até ao 11.º lugar, abriram três vagas nas posições seguintes.
A internacional portuguesa obteve o histórico apuramento depois de ter falhado a primeira oportunidade, no Mundial de Águas Abertas que decorreu na cidade espanhola de Sevilha.
Daniela Inácio tem já alguma experiência internacional, com destaque para o 6.º no Europeu de juniores realizado em Julho de 2007 em Milão e a 6.ª posição alcançada na Taça do Mundo do Dubai em Março deste ano, a melhor classificação portuguesa de sempre numa Taça do Mundo de Águas Abertas. A nível do país, a nadadora do Belenenses é campeã nacional nas distâncias de 5 e 10 quilómetros.
O feito de Lavrentiev é ainda mais extraordinário porque foi apenas a sua terceira participação de sempre em provas internacionais, tendo as duas primeiras ocorrido na Taça do Mundo de Setúbal, em 2006 (14.º) e 2007 (4.º). Era seguramente o nadador menos experiente dos 29 que competiram no Torneio de Qualificação Olímpica.
A prova foi verdadeiramente disputada ao sprint, com os 15 primeiros a cortarem a meta no mesmo minuto.
O fundista luso acabou os 10 quilómetros em 1:59:54.1 (14.º lugar), a 40 segundos do vencedor, o búlgaro Petar Stoychev (1:59.13.8). Em segundo ficou o húngaro Csaba Gercsak (1:59.17.7) e em 3.º o checo Rostilav Vitek.
A competição foi disputada em condições dificílimas, com um vento muito forte, de tal forma que a prova parecia que estava a ser realizada no mar. As dificuldades eram maiores no 1.º quarto do rectângulo, porque os nadadores estavam contra o vento.
Muito dura em termos físicos, as circunstâncias não permitiram fugas e o grupo manteve-se sempre compacto até à 3.ª volta, porque ninguém quis assumir o comando. O ucraniano Igor Chervynskiy decidiu pegar na prova e passou a liderar, pagando caro a ousadia, dado que perdeu o lugar de apuramento precisamente para Arseniy.
O português esteve sempre inserido no meio do pelotão, fez três abastecimentos sem perder terreno e na 3.ª volta chegou-se à frente, passando para o 6.º ou 7.º lugar. Na última volta quase todos os nadadores tentaram arrancar e o búlgaro Stoychev passou a impor o ritmo, altura em que Lavrentiev desceu alguns lugares. Nos 1200 metros finais foi ultrapassado pelo israelita Michael Dimitriev, mas conseguiu superar o seu ex-compatriotra Igor Chervynskiy e garantir um lugar na história da natação portuguesa.
Arseniy Lavrentiev está radicado em Portugal há três anos e adquiriu no dia 26 de Maio o direito de representar as cores nacionais, data em que completou 12 meses depois da sua última internacionalização pela Ucrânia.
Nascido em Chelyabinsk, na antiga União Soviética, aos três anos de idade adquiriu a nacionalidade ucraniana depois da separação dos países de Leste. Veio para Portugal porque os pais já cá estavam há cinco anos, a mãe a trabalhar como pediatra e o pai como engenheiro. Tinha ficado na Ucrânia para acabar o curso de Estudos Germânicos e passou a representar o Sport Algés e Dafundo.
Começou a praticar natação com cinco anos, porque teve um problema nas costas.
A natação portuguesa vai estar presente na capital chinesa em duas disciplinas, Natação Pura e Águas Abertas, e tem nove nadadores apurados: Carlos Almeida (200 Bruços), Diana Gomes (100 e 200 Bruços), Diogo Carvalho (200 Estilos), Fernando Costa (1500 Livres), Pedro Oliveira (200 Mariposa e 200 Costas), Sara Oliveira (100 e 200 Mariposa), Simão Morgado (100 Mariposa), Tiago Venâncio (100 e 200 Livres) e Daniela Inácio, na Maratona de 10 quilómetros.
Fonte: FPN

Atletismo: As trovoadas ajudam os recordes?


O Grande Prémio de Nova Iorque, no sábado à noite, foi interrompido durante cerca de 40 minutos, devido à ameaça de uma forte trovoada sobre o local. Quando a competição foi retomada, os espectadores mais experientes sentiram que poderiam estar prestes a assistir a um momento histórico. E não se enganaram: pouco tempo depois, numa noite quente e húmida, com o vento quase no limite máximo permitido, o jamaicano Usain Bolt bateu o recorde do mundo dos 100 metros.
Os arquivos do atletismo estão repletos de histórias deste género. Basta recordar, por exemplo, que o actual recorde do mundo do salto em comprimento, os 8,95 de Mike Powell, nos Mundiais de Tóquio, em 1991, foi conseguido a seguir a uma intensa trovoada. Aliás, como já tinha sucedido, em 1968, quando Bob Beamon, na Cidade do México, tinha espantado o mundo com o seu salto de 8,90 metros. Nos mesmos Jogos, também os 43,86 segundos de Lee Evans nos 400 metros foram conseguidos em condições meteorológicas muito semelhantes.
Será só coincidência?

Vídeo: Usain Bolt bate o recorde mundial dos 100 metros


O jamaicano Usain Bolt estabeleceu uma nova marca mundial nos 100 metros, ao deter o cronómetro em 9,72 segundos, no Grande Prémio de Nova Iorque, disputado sábado à noite no Icahn Stadium. Bolt retirou dois centésimos de segundo ao anterior recorde mundial, estabelecido pelo seu compatriota Asafa Powell (9,74 s) a 9 de Setembro de 2007.
Bolt, vice-campeão mundial dos 200 metros, em 2007, beneficiou de um vento legal de 1,7 metros por segundo para derrotar o seu grande rival e campeão mundial dos 100 e 200 metros, o norte-americano Tyson Gay, que terminou em segundo, com 9.85.

Voleibol: Só, só, só mais uma!

Depois de ganhar à Indonésia (3-0) e a Porto Rico (3-1), a selecção de voleibol de Portugal está a uma vitória do apuramento para os Jogos Olímpicos. A decisão é esta tarde, em Espinho, frente à Polónia. Não será fácil, claro, já que o adversário é o actual vice-campeão do mundo. Mas é possível. E merecido para a evolução do vólei entre nós.