quinta-feira, 5 de junho de 2008

2016: Chicago, Tóquio, Rio de Janeiro ou Madrid?





A Comissão Executiva do Comité Olímpico Internacional escolheu as quatro cidades candidatas à organização dos Jogos Olímpicos de 2016: Chicago (EUA), Tóquio (Japão), Rio de Janeiro (Brasil) e Madrid (Espanha). Foram excluídas as candidaturas de Praga (República Checa), Baku (Azerbaijão) e Doha (Qatar).
Ao anunciar a lista de finalistas, Jacques Rogge, presidente do COI, sublinhou que «uma concorrência tão forte é um tributo à saúde do Movimento Olímpico.»
E o mínimo que se pode dizer é que esta será uma escolha renhida e difícil. Algumas impressões sobre cada uma das cidades:
Chicago: Nunca organizou os Jogos e há muito que não apresentava uma candidatura. No entanto, representaria o regresso dos Jogos aos EUA, 20 anos depois de Atlanta... que não foram propriamente um modelo de organização. Mas depois de dois Jogos na Europa (Atenas 2004 e Londres 2012), um na Oceânia (Sydney 2000) e um na Ásia (Pequim 2008), pode ser que 2016 seja mesmo o ano do regresso ao continente americano.
Tóquio: Já organizou os Jogos, em 1964 - tempo demasiado distante para permitir um regresso. Tem, no entanto, contra si o facto de dificilmente uma candidatura asiática poder ganhar a organização dos Jogos apenas oito anos depois de Pequim (a capital chinesa teve de esperar um interregno de 20 anos face a Seul).
Rio de Janeiro: Uma surpresa que ganha peso. Tem, do seu lado, a simpatia de poderem ser os primeiros Jogos no continente sul-americano e beneficiar do actual crescimento económico do Brasil, um país que parece, finalmente, dar certo. O problema é a segurança - mas isso também não impediu a África do Sul de ganhar o Mundial de futebol de 2010.
Madrid: Esteve quase a ganhar, como «outsider», a organização dos Jogos de 2012 e volta agora à carga. Possui uma das candidaturas mais elogiadas e as suas infraestruturas estão quase todas prontas. Só não é a favorita absoluta por uma questão de rotatividade entre continentes: a sua vitória significaria que durante oito anos os Jogos Olímpicos não saíriam da Europa.
A decisão é para o ano

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