sexta-feira, 18 de julho de 2008

Pequim: Posters para os Jogos





São estes alguns dos posters oficiais dos Jogos Olímpicos de Pequim. O processo que levou à escolha iniciou-se a 23 de Maio de 2007, quando se reuniram representantes de 71 institutos e estúdios de design para uma sessão de brainstorming. Na segunda etapa, um júri escolheu 930 propostas, que foram avaliadas por um comité organizado pela Universidade Tsinghua. No final, foi escolhida a equipa liderada pelo professor He Jie (vice-reitor da Universidade de Tsinghua) como a que apresentou o melhor conjunto de trabalhos. No total, são 16 posters, que começarão agora a ser vendidos a um preço de 10 yuan cada (cerca de um euro).

Pequim: As meninas das medalhas


O comité organizador dos Jogos Olímpicos de Pequim apresentou a imagem que vai dominar as cerimónias de entrega das medalhas: os vestidos que vão ser envergados pelas meninas escolhidas para levar as medalhas até ao pódio. Haverá cinco trajes diferentes, nas 302 cerimónias que decorrerão entre 8 e 24 de Agosto.

Pequim: Ensaio para a cerimónia de abertura


Já houve fogo-de-artifício no «Ninho». Apenas uma pequena amostra do que está a ser preparado para o dia 08 do 08 de 2008. Está quase!

Maia e Brenha: O fim de uma era


Agora já é oficial: a dupla Miguel Maia e João Brenha não conseguiu a qualificação para os Jogos Olímpicos de Pequim. Os homens que puseram o voleibol de praia português no mapa internacional falharam o objectivo que tinham delineado há muitos anos: estar presentes em quatro Jogos. E não se vislumbram substitutos à altura.
Ao longo dos últimos 12 anos, acompanhei de perto a aventura olímpica de Maia e Brenha. Lembro-me, com grande satisfação, da forma como foram criando uma ilusão inédita conforme iam ultrapassando, em Atlanta 1996, os diversos desafios. Em particular, ficou-me na memória a forma como os dois, cobertos de areia, celebraram a vitória nos quartos-de-final, que lhes permitia ir disputar uma medalha. E como, por momentos, foram as estrelas da transmissão da NBC. Lembro-me, nessa época, do João Gobern, então enviado especial da Visão aos Jogos e meu companheiro de tantos dias e jornadas, me confidenciar: «Estes já me deram o título que eu procurava: 'trabalhar para o bronze'».
Lembro-me de me ligarem de Portugal a darem-me conta do enorme entusiasmo que a então surpreendente dupla ia criando. «É o desporto perfeito para os portugueses, pois tem bola e praia», dizia-me o Paulo, meu irmão, sem saber que me estava a incentivar a ocupar mais uma quantas páginas de «A Capital» com as façanhas dos dois homens de Espinho.
Lembro-me, depois, já nos Jogos de Sydney, de ouvir a frase mais verdadeira e cruel que jamais presenciei sair da boca de um atleta olímpico. Foi dita pelo João Brenha após a dupla falhar, pela segunda vez consecutiva, a conquista da medalha de bronze, ao perder o decisivo e ingrato jogo para a atribuição do terceiro lugar, tal como tinha sucedido em Atlanta. Com os olhos raiados de água, Brenha foi demolidor: «Passei quatro anos a sonhar com uma segunda oportunidade, e afinal agora quando a tive... voltei a perder». Jamais esquecerei esta frase, o momento e a expressão dele.
Tive, no entanto, a sorte de pouco tempo depois ver Maia e Brenha experimentarem a alegria de uma vitória internacional. Foi em 2001, na Turquia, integrado na delegação portuguesa que, com a equipa de vólei do Sporting de Espinho, foi à final da Fed Cup, uma espécie de Taça UEFA do voleibol. Não só assisti ao triunfo dos portugueses como o relatei e ajudei a que o mesmo ficasse registado numa chamada de capa da edição dessa semana da VISÃO.
Lembro-me, finalmente, da forma como os dois se comportaram dignamente (apesar das lesões que os fustigavam) nos Jogos de Atenas, em especial na noite em que demoliram a dupla grega, numa espécie de vingança da final do Euro 2004.
Lembro-me, também, da forma como, por portas travessas, consegui convencer a comitiva presidencial de Jorge Sampaio a ir assistir a um desafio de Maia e Brenha, nesses mesmos Jogos.
Lembro-me do ar molengão, mas sempre solidário e tantas vezes surpreendente de João Brenha, capaz de resolver uma jogada quando menos se esperava.
Lembro-me, de ter presenciado ao vivo alguns dos melhores momentos do maior jogador português de vólei de todos os tempos: o sempre circunspecto, mas genial, Miguel Maia.
Lembro-me disto tudo... e já tenho tantas saudades!

sábado, 12 de julho de 2008

Grandes histórias para Pequim (2): Dara Torres


Em 1984, ainda Michael Phelps não tinha nascido, Dara Torres ganhou, em Los Angeles, a sua primeira medalha em Jogos Olímpicos. Agora, aos 41 anos, vai participar nas suas quintas olimpíadas (pelo meio abandonou a competição durante sete anos) e tentar ganhar a sua décima medalha. É, sem margem para dúvidas, o mais espantoso caso de longevidade na natação ao mais alto nível. E depois do perfil que lhe foi traçado por Elizabeth Weill no New York Times (A Swimmer of a Certain Age), mas também pela belíssima fotografia com que Robert Maxwell ilustrou o mesmo artigo (e que usei para este post), estão criadas todas as condições para que Dara Torres se torne um dos grandes ícones dos Jogos Olímpicos de Pequim.

Grandes histórias para Pequim (1): Eric Shanteau


O que se faz quando, a um mês dos Jogos Olímpicos, se descobre que se tem cancro e os médicos recomendam uma operação cirúrgica imediata? Adia-se o sonho ou arrisca-se na sorte? Eric Shanteau, nadador norte-americano de 24 anos, campeão mundial universitário, em 2005, dos 200 e 400 metros bruços não mostrou grande hesitação quando os médicos lhe deram a notícia e aconselharam a intervenção cirúrgica. «Adiamos isso para Setembro, agora tenho um sonho olímpico para cumprir», disse-lhes ele.
Até ao fim da sua participação em Pequim, Eric Shanteau vai ser vigiado diariamente pelos médicos, de forma a apurar como a doença evolui. Se existirem sinais de que o cancro testicular está a alastrar aceitará ser operado, caso contrário irá continuar a treinar e a competir como se nada fosse. Ou talvez com uma motivação suplementar.
O cancro nos testículos é normalmente diagnosticado nos homens entre os 15 e os 35 anos. E vários atletas têm sofrido com essa doença, mas recuperado e regressado à competição. Foram os casos do ciclista Lance Armstrong e dos futebolistas Penev e Molina.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Vídeo: Os 100 metros mais rápidos de sempre... mas sem recorde


O norte-americano Tyson Gay correu hoje, nas provas de classificação olímpica dos Estados Unidos, os 100 metros mais rápidos da história: 9,68 segundos. No entanto, devido ao forte vento, o recorde não pode ser homologado. Mas ficou o aviso para os jamaicanos Usain Bolt e Asafa Powell. Grande final em perspectiva em Pequim.