Andar de metro em Pequim é uma experiência fantástica - pelo menos na primeira vez.
As estações são enormes e, mesmo nas novas linhas construídas para ficarem prontas a tempo dos Jogos Olímpicos, a maior parte das informações estão apenas escritas em chinês. E quase não há mapas à vista. Portanto, a primeira reacção é mais ou menos deste género: livra, vou-me mas é embora e apanhar um táxi.
E é o que fazem, de facto, a maior parte dos estrangeiros, até porque os táxis são muito baratos (Só para se ter uma idea, a maior viagem que fiz, demorou cerca de uma hora e, no fim, paguei 6,4 euros).
Mas deve-se insistir. E, com um mínimo de observação, começa-se a distinguir os sinais, os números de cada linha e a lógica da própria rede.
O bilhete custa 20 cêntimos e é um cartão que tem que ser devolvido no fim da viagem. Também há um cartão recarregável, que é o que usam a maior parte dos habitantes da cidade.
Aas novas linhas têm carruagens ultramodernas, muito confortáveis e com visores extremamente intuitivos sobre o caminho que se está a percorrer e quando é que se tem ligação para outras linhas. Enfim, fiquei fã.
Nesta altura, em vésperas de Jogos Olímpicos não deixam tirar fotografias (nada de extraordinário: em Atenas, há quatro anos, era igual e fui até obrigado, por um polícia, a apagar umas quantas do cartão). E há controlo de malas, com aparelhos de raios-X a todos os passageiros. Mas ninguém protesta.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Pequim: O metro do século XXI
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