A decisão do mayor de Londres, Ken Livinstone, de convidar o campeão olímpico dos 100 metros em Barcelona 92, Linford Christie, para integrar o leque de desportistas que vão transportar a tocha olímpica pelas ruas da capital britânica criou uma enorme polémica nos meios desportivos internacionais.
O Comité Olímpico Internacional reagiu com indignação ao convite a Linford Christie, considerando «uma surpresa e uma desilusão» o facto de se poder eleger como símbolo olímpico um atleta que foi suspenso para toda a vida, depois de ter dado positivo, em 1999, num controlo anti-doping. Algo em que já era reincidente.
A verdade, no entanto, é que ao contrário do que já sucedeu com outros, a suspensão vitalícia de Christie não apagou o seu nome dos livros dos recordes, nem dos palmarés das mais importantes competições internacionais. E, quer se goste quer não, Christie foi o único sprinter britânico a sagrar-se, em simultâneo, campeão dos 100 metros a nível olímpico, mundial, europeu e da Commonwealth.
Actualmente com 47 anos, Christie é treinador de atletas, mas encontra-se impedido de ocupar esse lugar oficialmente nos grandes torneios. Nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000, ele guiou Darren Campbell à medalha de prata nos 200 metros e Katharine Merry ao bronze nos 400 metros. Mas sempre sentado na bancada do público.
Agora, o mayor de Londres quer pô-lo, novamente, na primeira linha.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Polémica: Linford Christie pode ou não representar o espírito olímpico?
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