domingo, 20 de abril de 2008

Pequim: Faltará alma ao «Ninho»?


O Estádio Olímpico, desenhado por Herzog e Meuron, é um dos símbolos dos Jogos de Pequim. Ao longo dos últimos quatro anos, temos sido bombardeados com todo o tipo de imagens possíveis sobre aquela intricada estrutura de aço, alcunhada de «Ninho»: maquetes, desenhos em três dimensões, diversas fases da sua construção, pormenores, vistas aéreas, artísticas, técnicas. E sempre abrimos a boca de espanto.
Agora, finalmente, o estádio começou a ser usado para aquilo que serve: as competições desportivas. E começamos a receber as primeiras fotografias feitas do seu interior, junto à pista de tartan, com os atletas em acção (como esta lá em cima). E... parece que falta qualquer coisa. Parece que falta uma personalidade, uma alma, uma identidade É um estádio, mas sem nada que o distinga em particular. Falta-lhe, por exemplo, um arco como o que Santiago Calatrava concebeu para o estádio de Atenas. Ou a grandeza funcional do estádio de Sydney. Ou a história do Olímpico de Barcelona. Pode ser uma impressão apressada, mas parece que falta qualquer coisa...

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