Dentro de poucas horas, no Templo de Hera, em Olímpia, Grécia, uma actriz vestida de sacerdotiza irá acender a chama olímpica para os Jogos Olímpicos de Pequim. Se a tradição dos últimos Jogos se mantiver, o Sol estará tapado por nuvens, impossibilitando a chama de ser acesa segundo os métodos tradicionais. No entanto, ao contrário do que tem sucedido, esse não será o centro do debate em redor da tocha. Desta vez, a grande dúvida é a de saber que tipo de manifestações vai desencadear a passagem desta tocha por 20 países do mundo, até à sua entrada triunfal, a 8 de Agosto, no Estádio Olímpico de Pequim.
Um percurso que foi pensado como uma marcha triunfal para a China se mostrar ao mundo (em especial aos seus compatriotas espalhados pelo mundo!), pode transformar-se, agora, num calendário preciso para manifestações a favor do Tibete.
Em vez de uma manobra de relações públicas, a tocha pode tornar-se numa enorme dor de cabeça para o governo de Pequim. E, nos próximos dias, não nos admiremos que se vá falar mais na autodeterminação do Tibete, em direitos humanos e em liberdade de Imprensa do que em espírito olímpico. Que paixões vai esta chama acender?
segunda-feira, 24 de março de 2008
Tocha: Que mensagem vai espalhar esta chama?
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