Vídeo: O melhor da ginástica masculina

Nas grandes competições, Jogos Olímpicos incluídos, as finais femininas são muito mais valorizadas. Mas depois de ver estas imagens... ninguém percebe porquê.

Vídeo: Vanessa Fernandes por ela própria

Para além de ser uma atleta excepcional, é também por coisas destas que Vanessa Fernandes merece ser apontada como um exemplo: a sua enorme capacidade para estar sempre disponivel a mostrar-se ao público, admiradores e patrocinadores. Este vídeo agora incluído no site oficial da Nike é a prova disso mesmo.

Natação: E os recordes continuam a cair (2)

O australiano Eamon Sullivan voltou a bater o recorde mundial dos 50 metros livres. Pela segunda vez em dois dias.
Depois de ter deixado o recorde em 21.41, Sullivan, na final disputada em Sydney, deixou a sua marca com um recorde absolutamente fantástico: 21.28 segundos.
Em cerca de mês e meio, o recorde com oito anos de Alexander Popov foi batido por quatro vezes e a sua marca reduzida em quatro décimos de segundo.
Ah, claro, todas estas marcas foram alcançadas com o novo fato da Speedo...

Natação: E os recordes continuam a cair...

Durante oito anos, o recorde mundial de Alexander Popov nos 50 metros livres (21,64 segundos), estabelecido em Junho de 2000, foi uma miragem inalcançável para uma geração de nadadores. Ninguém se aproximava sequer perto da marca do homem que, na viragem do século, foi o pioneiro da actual técnica de crawl que todos os nadadores actuais imitam.
Agora, nos torneios de «aquecimento» para os Jogos Olímpicos de Pequi, a marca de Popov tornou-se quase banal. Primeiro, foi o australiano Eamon Sullivan, a 17 de Fevereiro, a batê-la, nadando a piscina em 21.56 segundos.
Depois, nos Europeus, em Eidhoven, a 23 de Março, o francês Alain Bernard estabeleceu uma nova marca mundial, com o tempo de 21.50 segundos.
Inacreditável? Afinal, essa marca só durou quatro dias. A 27 de Março, na meia-final dos campeonatos nacionais australianos, Eamon Sullivan recuperou o recorde, agora com um tempo ainda mais incrível: 21.41 segundos.
Em pouco mais de um mês, a tal marca mítica de Popov foi reduzida em mais de dois décimos de segundo - uma enormidade na natação!
Ah, claro, todos estes recordes foram alcançados com o novo fato da Speedo...

Vídeo: A primeira Tocha Olímpica (Berlim 1936)

A tradição pode ter raízes na antiguidade, mas só em 1936 é que, de facto, passou a fazer parte do programa dos Jogos Olímpicos. Na Alemanha nazi fazia todo o sentido recuperar a imagem dos corredores que transportam um facho pelas ruas até o exibirem num estádio repleto de espectadores unidos por uma mesma ideia ou objectivo. O filme de Leni Riefhenstal é a melhor peça de propaganda jamais feita. E uma das razões porque esta «invenção» nazi acabou por se tornar uma tradição. Copiada por todos!

Tibete: Como o 'Le Monde' explica a 'obsessão' chinesa

«Para lá da concepção imperial da China, a obsessão contemporânea da China na questão do Tibete pode ser explicada à luz de um jogo triplo. Estratégico: o Tibete ocupa, nos Himalaias, uma posição vital como escudo da Ásia do Sul, em particular da Índia rival. Económico: O Tibete possui recursos minerais e hidráulicos muito preciosos para o crescimento da economia chinesa. Político: Aos olhos de Pequim, a perda do Tibete criaria um precendente perigosíssimo que poderia precipitar a China, império multiétnico, num turbilhão de forças centrífugas».
Ora aí está uma análise correcta, analítica, desapaixonada e... aparentemente muito correcta.

Boicote: O que se diz por aí (6)

«Nem as Nações Unidas, nem os países mais importantes, nem o mundo dos negócios conseguiram formentar tanta abertura e mudança na China como as que o país desenvolveu desde que há sete anos ganhou a organização dos Jogos Olímpicos. Pedir ao Movimento Olímpico e ao Comité Olímpico Internacional que utilizem os jogos como arma para fazer incrementar as mudanças num país com a força e a inércia da China parece-me desajustado.»
Juan António Samaranch Jr, representante espanhol no COI (filho do «histórico» Juan António Samaranch)

Boicote: O que se diz por aí (5)

«Qualquer acto que perturbe o percurso da Chama Olímpica é vergonhoso e impopular. As autoridades competentes nos países por onde a Chama Olímpica vai passar têm a obrigação de garantir um percurso sem incidentes.»
Qin Gang, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês

Boicote: O que se diz por aí (4)

«Não estamos de forma alguma seguros que qualquer eventual boicote levasse a um maior respeito pela lei da China ou no Tibete. De forma alguma»
José Manuel Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia

Natação: Porque se batem agora tantos recordes?

A pergunta ainda está sem resposta, mas não deixa de «martelar» a mente de muita gente, depois da autêntica chuva de recordes a que assistiu nas piscinas no último mês e meio. Até porque, em alguns casos, eram recordes com oito anos que pareciam inalcançáveis para os nadadores que agora emergiram como grandes vedetas, como é o caso do francês Alain Bernard - um portento físico, é verdade! - que bateu, nos últimos dias, as marcas mundiais dos 50 e dos 100 metros.
Há, no entanto, uma «coincidência» que não pode ser escondida: 12 dos 13 recordes batidos desde meados de Fevereiro foram conseguidos com nadadores a envergar o novo LZR, um fato especial criado pela Speedo. Será só coincidência?

Vídeo: Em directo de Lhasa

Como um turista australiano viu, com a sua câmara de vídeo, os acontecimentos no Tibete que desencadearam a maior crise, nos últimos anos, ao governo de Pequim

Tocha: Que mensagem vai espalhar esta chama?

Dentro de poucas horas, no Templo de Hera, em Olímpia, Grécia, uma actriz vestida de sacerdotiza irá acender a chama olímpica para os Jogos Olímpicos de Pequim. Se a tradição dos últimos Jogos se mantiver, o Sol estará tapado por nuvens, impossibilitando a chama de ser acesa segundo os métodos tradicionais. No entanto, ao contrário do que tem sucedido, esse não será o centro do debate em redor da tocha. Desta vez, a grande dúvida é a de saber que tipo de manifestações vai desencadear a passagem desta tocha por 20 países do mundo, até à sua entrada triunfal, a 8 de Agosto, no Estádio Olímpico de Pequim.
Um percurso que foi pensado como uma marcha triunfal para a China se mostrar ao mundo (em especial aos seus compatriotas espalhados pelo mundo!), pode transformar-se, agora, num calendário preciso para manifestações a favor do Tibete.
Em vez de uma manobra de relações públicas, a tocha pode tornar-se numa enorme dor de cabeça para o governo de Pequim. E, nos próximos dias, não nos admiremos que se vá falar mais na autodeterminação do Tibete, em direitos humanos e em liberdade de Imprensa do que em espírito olímpico. Que paixões vai esta chama acender?

Boicote: O que se diz (3)

«Acreditamos que ao abrir a China para os olhos do mundo através dos 25.000 representantes da comunicação social que irão acompanhar os Jogos Olímpicos, o país irá mudar. Os Jogos Olímpicos são uma força a serviço do bem, são um catalisador da mudança, não um remédio para todos os males»
Jacques Rogge, presidente do Comité Olímpico Internacional

Vídeo: As razões (propagandisticas) da China

Um vídeo que levanta, apesar de tudo, algumas questões inquietantes para quem não quer ver o mundo de forma maniqueista e que acredita que, entre o preto e branco, existem todas as cores do arco-íris. Claro que esta é uma peça de propaganda. Claro que apenas apresenta um lado do problema. Mas também é verdade que é bem possível que seja assim que a questão do Tibete seja «vista» por um quinto da população mundial. E isso é algo que nós, no ocidente, nos esquecemos com alguma frequência. E, por vezes, como sabemos, com erros históricos.

Vídeo: Aquele fantástico ano de 1968 e as semelhanças com 2008

Há 40 anos, a América também tinha esperança num político negro e chorava pelas vítimas de uma guerra longínqua. Há quarenta anos, um político com um apelido igual ao de um antigo Presidente também tentava ganhar as primárias e a nomeação democrática para a corrida à Casa Branca. Há quarenta anos, também uma repressão sangrenta do país organizador dos Jogos Olímpicos lançou um coro de protesto. Há quarenta anos, Tommie Smith e John Carlos, dois dos mais fantásticos velocistas que jamais pisaram uma pista de atletismo, desafiaram as normas para elevar a força das suas convicções - de punho cerrado - no maior palco do mundo, em plenos Jogos Olímpicos do México. Quarenta anos depois, como será?

Boicote: E se os VIP faltarem à cerimónia de abertura?

A ideia começa a correr e pode transformar-se na forma de protesto mais vigorosa encontrada pela comunidade internacional contra o governo de Pequim e a sua política contrária ao respeito pelos direitos humanos: a ausência de chefes de Estado e de governo na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos.
O francês Bernard Kouchner, actual ministro dos Negócios Estrangeiros e fundador dos Médicos Sem Fronteiras, foi um dos primeiros a considerar a ideia «interessante», afirmando que a pretendia discutir com os seus homólogos da União Europeia.
«A ausência na cerimónia de abertura é uma acção menos negativa que um boicote geral. Acho que pode ser uma ideia interessante», afirmou.
Embora ainda sem completa confirmação oficial, a cerimónia de 8 de Agosto deveria contar com apresença de alguns dos mais importantes líderes mundiais, como George W. Bush, Nicholas Sarkozy e Angela Merkel. O Presidente português, Cavaco Silva, também tem na sua agenda a presença na tribuna de honra do estádio olímpico, a convite do Comité Olímpico de Portugal.

Boicote: O que se diz (2)

«Milhares de atletas trabalham intensamente há quatro anos para estarem presentes nos Jogos Olímpicos, cuja realização em Pequim representa uma oportunidade para a China ver como os outros atletas de todo o mundo se comportam, a dialogar e a trabalhar em conjunto. Penso que encerrar a China em si mesma é prejudicial para a política internacional.»
Vicente Moura, presidente do Comité Olímpico de Portugal

Boicote: O que se diz (1)

«Montreal 1976, Moscow 1980, Los Angeles 1984 - as únicas pessoas punidas com o boicote foram os atletas»
- Patrick Hickey, chefe dos Comités Olímpicos Europeus

Vídeo: Novas imagens da revolta no Tibete

O ultimato de Pequim, a exigir o final das manifestações, terminava à meia-noite de segunda-feira, 17 de Março. A reportagem da Sky News.

Olímpicos: União Europeia contra boicote

A União Europeia manifestou-se «muito preocupada» com os acontecimentos no Tibete, mas considerou que um possível boicote dos Jogos Olímpicos não seria uma resposta apropriada ao problema do respeito dos direitos humanos.
«A UE pede calma a todas as partes. Apelamos às autoridades chinesas que não recorra à força contra as pessoas implicadas nos confrontos e aos manifestantes para que usem a violência», refere um comunicado emitido pela presidência eslovena.
«Um boicote não seria a forma apropriada de responder ao problema do respeito dos direitos humanos, isto é, dos direitos religiosos e étnicos dos tibetanos», disse Christine Hohmann, porta-voz da comissária europeia para as relações externas. «A resposta terá de ser outra», sublinhou, indicando que a Comissão estava em contacto com as autoridades de Pequim «para transmitir a mensagem europeia, de que é importante respeitar os direitos das minorias no Tibete».

Tibete: COI diz que boicote só vai prejudicar atletas

O presidente do Comité Olímpico Internacional, Jacques Rogge, afirmou hoje que um eventual boicote aos Jogos Olímpicos de Pequim não irá resolver a situação do Tibete e apenas prejudicar os atletas.
«Acreditamos que um boicote não resolve nada», disse Rogge. «Pelo contrário, só vai penalizar atletas inocentes e impedir uma organização que merece todo o nosso apoio.»
«Um boicote só vai cortar linhas de comunicação», adiantou, referindo-se às relações do governo de Pequim com o resto do mundo.
Depois, lançou um apelo à calma, mas usando expressões politicamente correctas para Pequim: «O COI partilha o desejo mundial para que se encontre uma resolução pacífica nas tensões dos últimos dias na região tibetana da China. Esperamos que a paz possa regressar à região, o mais depressa possível.»

Vídeo: Mais imagens da violência em Lhasa

O telejornal da CCTV, a televisão oficial chinesa

Vídeo: Revolta no Tibete, nas imagens difundidas pela televisão oficial chinesa

O vídeo dos protestos em Lhasa e do ataque às «posições» dos «invasores chineses». Da acção das forças de segurança apenas existem fotografias.

Tibete: Morreram pessoas nos confrontos, mas quantas?

As autoridades chinesas indicaram que, pelo menos, 10 pessoas morreram em Lhasa no seguimento dos protestos e monges budistas e civis pela liberdade no Tibete. Fontes do governo tibetano no exílio indicam, por seu lado, que o número de vítimas pode ascender à centena. Em qualquer dos casos, nenhuma das partes diz quem matou quem.
As imagens televisivas mais «reais» difundidas até ao momento - pela televisão oficial chinesa - mostram centenas de manifestantes nas ruas, a atacar e a tentar destruir todos os símbolos de Pequim que encontram: dependências do Banco da China, lojas de comerciantes chineses, sinais de trânsito escritos em mandarim. O vídeo mostra apenas a violência dos manifestantes, nunca exibe a resposta das forças de segurança.

Vídeo: Campanha pelo Tibete e os Jogos Olímpicos

Um pequeno filme, com imagens da revolta nas ruas de Lhasa e de manifestações na Índia e no Nepal. Com uma mensagem, clara, no fim contra os Jogos Olímpicos. A imagem internacional da China está agora num momento decisivo, a menos de duas semanas do início do périplo da tocha olímpica pelo mundo. Se os protestos e os confrontos continuarem no Tibete, a passagem da tocha será, naturalmente, alvo de muitas manifestações em cidades como Londres, São Francisco, Paris e Sydney, por exemplo. O suficiente para manchar a imagem do governo de Pequim que tem andado a gastar milhões a promover-se como tolerante e moderno.

Tibete: A versão que os chineses querem que seja oficial

Sob o título «Violência apoiada por Dalai Lama aterroriza Lhasa», a Nova China, agência oficial de informação do governo de Pequim, publicou um despacho em que faz a sua «leitura» dos confrontos na capital do Tibete. Vale a pena ler algumas das passagens para perceber como é o «outro lado» da informação e o «pensamento oficial» de Pequim sobre o que está a suceder no Tibete.
A «notícia» começa assim:
«O surto de violência terminou na sexta-feira à noite em Lhasa, após um dia tumultuoso em que se assistiu a janelas partidas, lojas roubadas, um mosteiro incendiado e, alegadamente, muitas vítimas.
Testemunhas disseram que os tumultos iniciaram-se às 1:10 de sexta-feira, quando várias pessoas atacaram e apedrejaram a polícia local, na zona do mosteiro Ramogia, no centro de Lhasa.
Os amotinados concentraram-se junto ao mosteiro Ramogia e lançaram fogo a diversas lojas ao longo de duas das principais artérias da capital, na zona do Templo Jokhang, Mosteiro Ramogia e o Mercado Chomsigkang. Pelo menos cinco focos de incêndio foram assinalados e uma nuvem densa de fumo escureceu o céu naquela zona.
Diversas lojas, bancos e hotéis foram incendiados, provocando cortes de energia e interrupção de telecomunicações em várias áreas.
Uma fonte oficial do governo tibetano disse à Nova China que existiam indícios suficientes para provar que a sabotagem em Lhasa foi «organizada, premeditada e dirigida» pela clique do Dalai Lama.»
Depois de enumerar algumas das acções dos «vândalos» que, segundo a notícia, atacaram tudo o que viram, «sem poupar mulheres e crianças», o despacho prossegue com a sua versão sobre a acção das forças de segurança:
«Fontes ouvidas pela Nova China dizem que a polícia foi ordenada a não usar a força contra os atacantes. No entanto, as forças políciais viram-se obrigadas a usar uma quantidade limitada de gás lacrimogéneo e a disparar alguns tiros de aviso para afastar a multidão raivosa.
Os repórteres da Nova China souberam que muitos polícias em serviço sofreram ferimentos graves.
A polícia não fez anúncio de detenções, mas um oficial disse que a identificação dos vândalos pode ser difícil, já que os gangues dispersaram no meio da multidão, vestidos como cidadãos vulgares.»
Sem comentários...

Tibete: Richard Gere faz aviso à China e ameaça com apelo a boicote aos Jogos

A China deve ser castigada com um boicote aos Jogos Olímpicos de Pequim se lidar mal com os protestos no Tibete, disse o activista e actor Richard Gere, um seguidor fiel do Dalai Lama e presidente da Campanha Internacional pelo Tibete.
O actor salientou que nem o exilado líder espiritual tibetano nem a sua organização defendem um boicote dos Jogos. No entanto, Gere fez questão de sublinhar que, na sua opinião, «não seria consciente» participar nos Jogos se a China não conseguir lidar pacificamente com as tensões na região.
«Eu não tenho sido a favor do boicote, mas acho que se isso não for administrado correctamente, então deveríamos boicotar. Todos os países deveriam boicotar», disse Gere à Reuters em entrevista por telefone.
Gere, budista há 25 anos, disse estar em luto «por irmãos e irmãs» no Tibete, mas «triste por ambos os lados» .
«Educados e sensíveis como os chineses são, a razão pela qual eles não entenderam a situação tibetana desde o começo ultrapassa a minha compreensão», disse.

Tibete: Imagens dos protestos (2)

Marcha de monges budistas pela liberdade no Tibete, em Xiahe, província de Gansu, na sexta-feira, 14 de Março. (Foto: Agence France-Presse)

Tibete: Imagens dos protestos (1)

Marca dos confrontos entre a manifestação de monges budistas e as forças de segurança chinesas, junto a um mercado de Lahsa (Foto: Reuters)

Pequim: Protestos e repressão violenta no Tibete

A cinco meses do início dos Jogos Olímpicos, o governo de Pequim está perante um desafio crucial que pode por em causa toda a sua credibilidade internacional: como responder às manifestações que, desde há alguns dias, invadiram as ruas de Lhasa, capital do Tibete, num clamor pela liberdade? Uma resposta musculada, como a que manchou de sangue a Praça Tianamen, em Junho de 1989, levantará uma onda de protestos mundial, podendo levar mesmo ao boicote dos Jogos Olímpicos por muitas nações. Um sinal de «abertura» e de condescendência perante os protestos levará à multiplicação de mais manifestações, nomeadamente durante os dias de competição, quando as atenções do planeta estiverem todas concentradas no que se passa em Pequim.
Para já, sabe-se que a polícia e o exército saíram para as ruas, tentando reprimir as manifestações de monges budistas, apoiados por muitos civis. Sabe-se que se registaram confrontos entre polícias e manifestantes. E há relatos díspares sobre a ocorrência ou não de mortes.
Uma coisa é certa: grande parte do êxito dos próximos Jogos Olímpicos vai jogar-se, nas próximas horas ou dias, em Lhasa, capital do Tibete, território ocupado pela China desde Outubro de 1950.

Olímpicos: Francis Obikwelu já tem site na internet

Finalmente, o recordista europeu dos 100 metros já tem uma presença digna desse nome na internet. Em www.francisobikwelu.com já podemos acompanhar, em português e em inglês, a vida e a carreira do luso-nigeriano. E Francis bem o merece!

Vídeo: A transformação de Barcelona para os Jogos Olímpicos de 1992

Memória, em pouco mais de dois minutos, de uma das maiores e mais emblemáticas operações de transformação de uma cidade. Como Barcelona se tornou num exemplo mundial de renovação urbana. À ousadia de querer organizar o maior acontecimento desportivo do planeta reuniu-se a coragem de ordenar o espaço urbano, modernizando-o, sem complexos e com muito talento. É por isto que Barcelona será sempre um exemplo... olímpico!

Pequim: Gebrselassie renuncia à maratona olímpica

O recordista mundial da maratona, o etíope Haile Gebrselassie, anunciou a sua intenção de não participar na maratona dos Jogos Olímpicos de Pequim, por receio de ter problemas de saúde devido à poluição.
No entanto, Gebrselassie vai participar nos 10 000 metros, prova em que se sagrou campeão olímpico nos jogos de Atlanta e de Sydney (em Atenas ficou no quarto lugar, batido pelo seu «sucessor», Bekele).
De uma coisa não parecem restar dúvidas: com a desistência de Gebrselassie e com as condições que se esperam em Pequim, o recorde olímpico de Carlos Lopes - conseguido em Los Angeles 1984 - deverá continuar imbatível. Pelo menos durante mais quatro anos, até Londres 2012.

Olímpicos: Jornada de medalhas

Atletas do Projecto Olímpico Pequim 2008 do Comité Olímpico de Portugal e já qualificados para os Jogos Olímpicos de Pequim alcançaram resultados de excelência no último fim-de-semana.
Atletismo: Naide Gomes, campeã do Mundo de Salto em Comprimento em Pista Coberta, em Valência, com um salto de 7,00 metros, novo recorde nacional.
Vela: Afonso Domingos-Bernardo Santos venceram a Taça Baccardi, em Miami (EUA), da classe Star.
Atletismo: Nélson Évora, medalha de bronze de Triplo Salto nos Mundiais de Atletismo em Pista Coberta de Valência.
Atletismo: Inês Henriques classificou-se em 3.º lugar no Challenge Internacional de Chihuahua, México, de 20 km Marcha.
Taekwondo: Pedro Póvoa, 3.º classificado no Open da Alemanha, em Hamburgo, cat. de -58 kg.
Trampolins: Diogo Ganchinho-Nuno Merino, vencedores da prova de Trampolim Sincronizado (não olímpica) da Taça do Mundo de Wroclaw, Polónia.
Mais informação em www.comiteolimpicoportugal.pt

Olímpicos: Joaquim Videira garante lugar na competição de esgrima

Após o Grande Prémio de Estocolmo, Joaquim Videira garantiu um dos 39 lugares na prova de espada masculina nos Jogos Olímpicos de Pequim.
Apesar de faltar uma prova para terminar o conjunto das provas qualificativas, o 9º lugar do Ranking F.I.E., com 158 pontos, permite partir para a Taça do Mundo de Heidenheim (Alemanha), com uma vantagem em relação aos directos adersários, que mesmo que somem o total de pontos em disputa, Joaquim Videira mantém-se dentro dos lugares que permitem o acesso aos Jogos Olímpicos nesta fase (3 primeiros do Ranking F.I.E. e 2 primeiros do continente europeu, excluindo os atiradores das equipas apuradas).

Olimpicos: Naide Gomes confirma aposta no salto em comprimento com conquista do titulo mundial de pista coberta

Naide Gomes confirmou hoje, em Valência, que é um das melhores especialistas em pista coberta, ao sagrar-se campeã mundial do salto em comprimento, com uma marca de sete metros, que lhe dá, igualmente, a liderança mundial na disciplina e muitas esperanças para os Jogos de Pequim.
A atleta, de 27 anos, pode somar agora este título aos outros ganhos em pista coberta: campeã mundial de pentatlo (em 2004), campeã europeia de salto em comprimento (em 2005 e 2007) e vice-campeã europeia de pentatlo (em 2002). Nas provas ao ar livre, os resultados têm sido inferiores, embora de qualidade: medalha de prata, no salto em comprimento, no Europeu de 2006, quarto lugar na mesma prova nos Mundiais de 2007 e sexto lugar, no heptatlo, nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004.
A carreira de Naide Gomes tem sido caracterizada por uma procura constante de desafios que possam adequar-se às suas extraordinárias qualidades inatas para a prática desportiva. Assim, depois de se ter estreado nos Jogos Olímpicos em Sydney 2000 (ainda a representar São Tomé e Príncipe, seu país de nascimento) nos 100 metros barreiras, Naide foi a Atenas 2004 participar no heptatlo e, em Agosto, em Pequim, chegará como uma das candidatas às medalhas no salto em comprimento. Neste aspecto, o trabalho do seu treinador, Abreu Matos, na busca da melhor prova para o êxito de Naide Gomes, tem sido fundamental.

Olimpismo: Comité Olímpico Internacional homenageia mulheres

No Dia Internacional da Mulher, o Comité Olímpico Internacional anunciou as vencedoras do prémio Mulher e Desporto. A principal galardoada foi Datuk Seri Azalina Othman Said, a primeira mulher a exerger o cargo de ministra do Desporto na Malásia e que, com as suas políticas, conseguiu aumentar, de forma espectacular, o número de praticantes femininas naquele país (muçulmano, note-se, apesar do COI não fazer referência a isso, apenas o deixando subentendido).
Na mesma ocasião, o COI anunciou também as vencedoras do prémio em cada continente, seleccionadas de um total de 70 candidaturas. A saber:
América: A canadiana Abby Hoffman foi distinguida pela sua luta, desde que aos nove anos foi proibida de jogar hóquei no gelo numa equipa de rapazes, contra a discriminação por género. Como atleta participou em quatro Olimpíadas e, mais tarde, tornou-se na primeira mulher a dirigir o Desporto no Canadá.
Ásia: A chinesa Lingwei Li continua a ser um ícone do desporto asiático, graças à sua carreira como jogadora de badminton, nos anos 80, em que venceu 50 torneios internacionais. O seu exemplo foi determinante para levar muitas jovens a praticar desporto. Actualmente, é uma dirigente prestigiada no desporto internacional e integra o comité organizador dos Jogos de Pequim.
Europa: A búlgara Stefka Kostadinova, campeã olímpica do salto em altura nos Jogos de Atlanta 96, teve uma participação determinante para encorajar as raparigas do seu país a praticar desporto. Actualmente, é presidente do Comité Olímpico da Bulgária.
Oceânia: A australiana Debbie Watson foi praticante de polo aquático durante 17 anos e, nessa modalidade, vencedora da medalha de ouro nos Jogos de Sydney 2000. Ao longo da sua carreira, amealhou 315 jogos internacionais pela Austrália. Um exemplo tremendo para as praticantes do seu país.
África: A angolana Ana Paula Dos Santos foi a fundadora e presidente da Fundação Lwini, que se tem dedicado, nos últimos tempos,à promoção do desporto paralímpico. Ao contrário de todas as vencedoras dos outros continentes, a Ana Paula dos Santos não se lhe reconhece qualquer carreira desportiva saliente. Aliás, a nota dominante do seu currículo é apenas uma: ostenta o título de primeira-dama de Angola, como mulher do Presidente José Eduardo dos Santos.

Vídeo: Um anúncio que já não faz sentido... com Marion Jones na prisão

Um anúncio da NBC, detentora dos direitos de transmissão das Olimpíadas para o mercado dos EUA, e que já deixou de ser emitido. Por razões óbvias: na sexta-feira, 7, Marion Jones deu entrada na cadeia de Fort Worth, Texas, para iniciar o período de seis meses de prisão, a que foi condenada por ter mentido aos investigadores acerca do uso de doping e sobre o seu papel numa fraude com cheques bancários. É este o triste fim de uma das mais completas e brlhantes «atletas» que o mundo conheceu. Que desilusão para as milhares de raparigas que - como as do anúncio - sonharam coma glória olímpica depois de verem Marion Jones nos inesquecíveis Jogos de Sydney 2000.

Olímpicos: Quatro cidades candidatam-se aos Jogos de Inverno da Juventude

O Comité Olímpico Internacional anunciou a candidatura de quatro cidades à organização dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude, a decorrerem em 2012: Harbin (China), Innsbruck (Áustria), Kuopio (Finlândia), e Lillehammer (Noruega).
Cada uma destas cidades tem agora de entregar o dossier da sua candidatura até 19 de Junho. A decisão final será tomada em Dezembro.

Pequim: Saúde e tabaco no centro das preocupações das autoridades chinesas

O principal responsável sanitário de Pequim anunciou que «os serviços médicos e a higiene são as preocupações principais do seu departamento durante os Jogos Olímpicos. E os números envolvidos nesta operação não deixam grande margem para dúvidas sobre o empenho posto pelas autoridades chinesas. Alguns exemplos:
- Um guia exaustivo sobre os recursos médicos da cidade vai ser distribuído, em oito línguas, aos visitantes estrangeiros.
- Cerca de 175 000 médicos e enfermeiros receberam lições de inglês (e de outras línguas estrangeiras) e aprenderam regras da etiqueta olímpica.
- Cerca de 3 000 voluntários dos Jogos são estudantes das faculdades de medicina.
- Durante os Jogos, vão existir 219 postos médicos nos diversos locais olímpics, 28 hospitais de prevenção, além de uma policlínica construída de propósito no interior da Aldeia Olímpica, onde estão alojados os atletas. Todos estes serviçoes estarão em funcionamento 24 horas por dia.
- Para assegurar um ambiente mais puro e limpo, as autoridades pediram a cerca de 40 000 restaurantes da cidade para se tornarem espaços livres de fumo. Isto, num país onde se calcula existirem 350 milhões de fumadores (quatro milhões deles em Pequim).
- Desde Outubro passado, os taxistas já estão proibidos de fumar nos seus carros. Também foi banido o consumo de tabaco, desde o início deste ano, nos hotéis e locais de trabalho.

Vídeo: Uma final dos 10 000m como se fosse dos 100 metros

Uma final que ficará na história olímpica: os 10 000 metros, em Sydney 2000, com um duelo trepidante entre o etíope Haile Gebrselassie e o queniano Paul Tergat. A última meia volta à pista é algo que jamais se esquecerá, numa noite chuvosa, mas que ganhou uma aura especial. O longo sprint dos dois rivais é também a demonstração plena de como se pode dar tudo por tudo na luta pela medalha de ouro, até ao limite das forças. Repare-se, por isso, na expressão de cada um dos corredores logo a seguir à prova: exaustos, quase sem conseguirem correr ou levantar os braços - a energia tinha ficada toda no tartan do estádio olímpico no sprint para a meta. O resultado foi o do costume nestes duelos que marcaram uma época nas corridas de fundo: Gebrselassie em primeiro e Tergat em segundo. No dia 16 de Março, Gebrselassie virá a Lisboa para correr a meia-maratona, no âmbito da sua preparação para os Jogos de Pequim. Mas vem também com um objectivo especial: bater o recorde mundial da distância!

Pequim: China lança satélite para «domar» o tempo

A China vai lançar, em Maio, um segundo satélite meteorológico para permitir previsões mais correctas sobre o estado do tempo, nomeadamente durante os Jogos Olímpicos, entre 8 e 24 de Agosto.
O novo satélite deverá conseguir fazer previsões apuradas para períodos entre os 10 e os 15 dias e irá substituir um engenho semelhante, mas menos potente, no espaço desde Maio de 2002.
Segundo as autoridades chinesas, a falta de satélites fiáveis foi responsável pelo caos vivido no país, em Janeiro, durante uma tempestade de neve que durou mais de 20 dias.
Segundo os serviços meteorológicos chineses, a possibilidade de, durante os Jogos, Pequim experimentar temperaturas acima dos 35 graus é apenas de 0,4 por cento. A temperatura média, segundo a mesma fonte, deverá rondar os 24,9 graus.

Vídeo: Os 200 metros perfeitos de Michael Johnson em Atlanta 96

Era o momento mais aguardado dos Jogos de Atlanta. Nas bancadas percebeia-se um misto de entusiasmo e de dúvida: conseguiria Michael Johnson tornar-se o primeiro homem a ganhar os 400 e os 200 metros numa mesma Olimpíada? A vitória na volta à pista tinha ficado ofuscada, alguns dias antes, pela conquista da quarta medalha consecutiva de Carl Lewis no salto em comprimento. Mas agora, naquela noite quente e húmida de Atlanta, todas as atenções estavam depositadas nos sapatos dourados de Michael Johnson. O dilema era simples: a glória ou a decepção. A dúvida resolveu-se em 19,32 segundos, um tempo estratosférico, a corrida mais rápida alguma vez cronometrada a um ser humano! O vídeo é disso revelador e consegue até transmitir a enorme energia com que o estádio brindou o vencedor de um corrida onde os três primeiros classificados correram todos os 200 metros em menos de 20 segundos. Nunca mais voltou a acontecer isso, até agora, na história olímpica!

Olímpicos: Joaquim Videira procura pontos para Pequim

Joaquim Videira classificou-se hoje na 10ª posição na Taça do Mundo de Berna (Suíça), mantendo, dessa forma, o 10.º lugar no ranking mundial, o que lhe permite continuar a acalentar a esperança (quase certeza) de aceder à competição de esgrima nos Jogos Olímpicos, na disciplina de espada. Na Suíça, Videira começou por vencer o japonês Nishida, que tinha sido 2.º na Taça do Mundo de Lisboa, por 3-2. De seguida enfrentou Bakos (Canadá) a quem ganhou por 6-5. Perdeu no acesso aos quartos-de-final com o atleta da casa Fabian Kauter pela margem mínima, 7-8. Para amealhar pontos para Pequim 2008, Joaquim Videira teria que ficar entre os oito primeiros da competição.
As atenções voltam-se agora para o Grande Prémio de Estocolmo, a prova mais importante das duas que faltam disputar, no próximo fim-de-semana (7 e 8 de Março). Para pontuar, Joaquim Videira terá que ficar entre os 16 primeiros, isto é, ganhar 2 combates. A última prova é a Taça do Mundo de Heidenheim no final do mês, 28 e 29 de Março. O ranking que apura os atletas para os Jogos de Pequim fecha dia 31 de Março.
Mas para conhecer tudo sobre o atleta, o melhor mesmo é descobrir o seu site.